16 junho 2015

Olhos abertos, mente fechada



Nós enxergamos aquilo que nossa mente nos permite de ver...

Estava eu em um barzinho onde tem um churrasquinho delicioso, no dia de Festa Junina. Daí pousa uma bela borboleta de asas transparente na minha mesa. Pelo que eu saiba é uma espécie rara. Antes eu tinha pavor de borboletas, se vinha uma voando eu já saía correndo, agora quem diria que hoje eu as AMO. Gosto de pegar na mão, sentir as perninhas andando e fazendo cócegas  na minha pele, observar a delicadeza e a beleza das asas.



Acredito que a beleza da vida estão nas coisas pequenas. São tão lindas mas passam despercebidas por aqueles que não querem enxergar o que o mundo tem para nos mostrar ( flores, formigas carregando folhas, pássaros, borboletas, conchas do mar, areia fina da praia,ondas, amoras das árvores, cantos dos sabiás, o pôr do sol, a lua, as estrelas, eclipse , etc.)

Posso dizer que quando eu era criança eu era mais feliz, pois eu não tinha acesso a toda essa tecnologia de hoje. Eu não tinha computador, celular, videogame e nem internet. Gostava de brincar na rua, no meu quarto, e mesmo quando eu não podia sair eu gostava de sentar do lado da minha janela e ficar a tarde inteira olhando para o céu, para as nuvens, imaginar um novo mundo cheio de paz e harmonia. Via o dia anoitecer, pensava na vida, no meu futuro, sonhava, refletia, sentia a leve brisa. Via os gatos andando no meu telhado,os pássaros comendo as frutas da minha vizinha. Ouvia os sons dos carros, das crianças brincando no quintal. Sabia valorizar as coisas que hoje até esqueço que existe.

Agora estou aprendendo de novo com a natureza, esvaziando e abrindo a minha mente. Para coisas boas, para coisas novas.





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